18 de fevereiro de 2014

CERBERUS


Em 1954, Vladmir Demikhov chocou o mundo ao apresentar o resultado de um de seus experimentos, o cachorro de duas cabeças criado cirurgicamente, o cientista implantou toda a região dianteira de um filhote no pescoço de um pastor alemão já adulto, a extinta união soviética bradava o feito de Demikhov como prova da superioridade de seus médicos e durante 15 anos o russo criou 20 cães de duas cabeças. O médico foi pioneiro nos estudos de transplantes de órgãos vitais e desejava realizar o transplante de coração e pulmão em seres humanos, o que naquele tempo era visto como algo impossível!



Repórteres de todo o mundo testemunharam o seu feito e engasgaram quando as duas cabeças tomaram juntas uma tigela de leite. As duas cabeças compartilhavam experiências sensoriais, quando uma queria comer, a outra também queria; se um bocejava, a outra bocejava. O cachorro viveu por seis dias, mas durante 15 anos o cientista construiu outros 19 deles e um dos animais chegou a sobreviver por um mês, os animais morriam porque Demikhov ignorou o processo de rejeições de tecidos.